POR CLAUDIO HUMBERTO
VIA DIARIO DO DO PODER
21/02/2021
A demissão do presidente da Petrobras foi mal recebida pelo “mercado” como se o executivo fosse indemissível. Não é. A mudança não afeta a estatal, sujeita à lei das sociedades anônimas, às regras das bolsas de valores, inclusive internacionais, e à Lei das Estatais, aprovada em 2018, que veda interferências. O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a não interferir na política de preços criminosa, mas exigia que a estatal não invadisse a sua seara. Roberto Castello Branco ignorou esse limite.
ANULANDO NEGOCIAÇÕES
21/02/2021
Desdenhando do impacto dos aumentos, o executivo ameaçava a ação de Bolsonaro, em curso há meses, para evitar greve dos caminhoneiros.
PRERROGATIVA LEGAL
21/02/2021
Se não interfere nos preços, Bolsonaro precisava mostrar que não é o “mercado” quem nomeia o presidente da Petrobras.
SÓ PENSAM NAQUILO
21/02/2021
Se aumentos da estatal prejudicam a população, garantem lucros bilionários aos investidores do “mercado”, daí a reação à demissão.
PACTO REITERADO
21/02/2021
Ao comunicar sua decisão ao ministro Paulo Guedes (Economia), Bolsonaro reiterou o pacto de não se imiscuir na gestão da Petrobras.
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